segunda-feira, 8 de julho de 2013

Equipes de Louvor 10 – Preferência Musical - Por Martinha Reis

Crianças tocando Instrumentos de percussão
 na Igreja Batista  no norte de Moçambique
Como já sabem, sou professora de técnica vocal, é comum em minhas aulas eu perguntar aos alunos o que eles pensam a respeito de Deus e os ritmos musicais. Alguns alunos dizerem que certos ritmos não são de Deus, outros não se preocupam muito com o ritmo. 
Noto que as opiniões variam de denominação para denominação. Quando o ministro é de uma igreja mais tradicional, é comum ele não aceitar alguns ritmos mais batidos ou “pesados” (samba, rock) como sendo algo de Deus. Já os ministros de igrejas mais renovadas acreditam que todos os ritmos louvam a Deus.

A música é um assunto que divide, separa gerações, regiões, país, tipos de personalidades e até mesmo membros da mesma família. Isso se deve a dois fatores:

Primeiro, a intimidade que cada pessoa tem com um tipo de música está em grande parte relacionada ao contexto cultural em que essa pessoa cresceu. A linguagem musical de uma cultura pode ter significado maior, menor ou diferente para diversos indivíduos naquela sociedade, e poderá ter pequeno ou nenhum significado para as pessoas que estejam fora daquela cultura. Por exemplo, uma música africana dificilmente terá algum significado para uma pessoa que nasceu e cresceu no Japão, e vice-versa.

Segundo, cada pessoa tem uma forma diferente de perceber a música e, nenhum estilo de música provoca em todas as pessoas o mesmo sentimento. Por exemplo, um pessoa que tem afinidade com música clássica dificilmente será tocada por uma música do tipo Heavy Metal. O mesmo acontece com uma pessoa que gosta de música Sertaneja, dificilmente ela será tocada por uma música do tipo Jazz. Por este motivo, é muito importante temos em mente, que é impossível agradar o gosto musical de todas as pessoas, e que também, independente do estilo de música que usarmos em nossos cultos, atrairemos e manteremos determinados tipos de pessoas e perderemos outras.

Além de comunicar valores, produzir sentimentos e reações, influenciar o nosso comportamento e facilitar a memorização de mensagens em nosso cérebro, a música também é grandemente utilizada para expressar aquilo que ele sentimos (amor, alegria, desilusão, paz, etc.). Isto porque a música torna muito agradável a maneira de expressarmos aquilo que sentimos. Em nosso contexto, a música, entre outras coisas, também é utilizada para expressar o que sentimos por Deus.

É importante ressaltarmos novamente que não existe ritmo musical sagrado ou ritmo musical profano. O que faz uma música ser sagrada ou profana é a letra contida nela, ou seja, sua mensagem, e não o seu estilo ou ritmo, porém, é preciso ter bom censo, tem ritmo que cabe em uma ocasião e em outras, não.

"Deus, tudo criou por meio de Jesus Cristo;" Efésios 3:9

Continua...
Martinha Reis - (Pastora Ministra na área de Adoração e Louvor - Líder do Ministério Virtude)
Contato para ministrações, aulas de técnica vocal, Congressos, Workshop, etc:
(31)8731-6980 ministerio.virtude@hotmail.com






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