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Crianças tocando Instrumentos de percussão na Igreja Batista no norte de Moçambique |
Como já sabem, sou professora de técnica vocal, é comum em minhas aulas eu
perguntar aos alunos o que eles pensam a respeito de Deus e os
ritmos musicais. Alguns alunos dizerem que certos ritmos não são de Deus,
outros não se preocupam muito com o ritmo.
Noto que as opiniões variam de
denominação para denominação. Quando o ministro é de uma igreja mais tradicional,
é comum ele não aceitar alguns ritmos mais batidos ou “pesados” (samba, rock) como sendo algo de Deus. Já os ministros de igrejas mais renovadas acreditam
que todos os ritmos louvam a Deus.
A música é um assunto que divide, separa gerações, regiões, país,
tipos de personalidades e até mesmo membros da mesma família. Isso se deve a
dois fatores:
Primeiro, a intimidade que cada pessoa tem com um tipo de música
está em grande parte relacionada ao contexto cultural em que essa pessoa
cresceu. A linguagem musical de uma cultura pode ter significado maior, menor
ou diferente para diversos indivíduos naquela sociedade, e poderá ter pequeno
ou nenhum significado para as pessoas que estejam fora daquela cultura. Por
exemplo, uma música africana dificilmente terá algum significado para uma
pessoa que nasceu e cresceu no Japão, e vice-versa.
Segundo, cada pessoa tem uma forma diferente de perceber a música
e, nenhum estilo de música provoca em todas as pessoas o mesmo sentimento. Por
exemplo, um pessoa que tem afinidade com música clássica dificilmente será
tocada por uma música do tipo Heavy Metal. O mesmo acontece com uma pessoa que
gosta de música Sertaneja, dificilmente ela será tocada por uma música do tipo
Jazz. Por este motivo, é muito importante temos em mente, que é impossível
agradar o gosto musical de todas as pessoas, e que também, independente do
estilo de música que usarmos em nossos cultos, atrairemos e manteremos
determinados tipos de pessoas e perderemos outras.
Além de comunicar valores,
produzir sentimentos e reações, influenciar o nosso comportamento e facilitar a
memorização de mensagens em nosso cérebro, a música também é grandemente
utilizada para expressar aquilo que ele sentimos (amor, alegria, desilusão,
paz, etc.). Isto porque a música torna muito agradável a maneira de
expressarmos aquilo que sentimos. Em nosso contexto, a música, entre outras
coisas, também é utilizada para expressar o que sentimos por Deus.
É importante ressaltarmos
novamente que não existe ritmo musical sagrado ou ritmo
musical profano. O que faz uma música ser sagrada ou profana é a letra
contida nela, ou seja, sua mensagem, e não o seu estilo ou ritmo, porém, é
preciso ter bom censo, tem ritmo que cabe em uma ocasião e em outras, não.
"Deus, tudo criou por meio de Jesus Cristo;" Efésios 3:9
"Deus, tudo criou por meio de Jesus Cristo;" Efésios 3:9
Continua...
Martinha Reis - (Pastora Ministra na área de
Adoração e Louvor - Líder do Ministério Virtude)
Contato para
ministrações, aulas de técnica vocal, Congressos, Workshop, etc:
(31)8731-6980
ministerio.virtude@hotmail.com
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